Arquitetura Hospitalar


Cura versus Saúde

O que difere o ambiente da cura do ambiente saudável?

Se for explorada a diferença entre “cura” e “saúde” poderíamos ganhar informações que influenciam o “design” do ambiente construído.
Segundo Dr. Leland Kaiser, a cura é científica, tecnológica e focada em pacientes como corpos.
Saúde, é espiritual, experimental e focada no paciente como pessoas.
A cura é “high tech”, e a saúde é contato humano.
O ambiente saudável é pessoal, ele enriquece a experiência humana, encarece os sentidos e deixa as pessoas saberem que eles são individuais. 



Karolinska Solna University Hospital- Estocolmo/Suécia.

É esperado, pelos construtores e administradores, que esse hospital seja o primeiro hospital universitário do mundo a receber a certificação LEED nível Gold e também o mais alto nível do Swedish Certification System Miljöklassad Byggnad (classificação de edifício ambiental da Suécia). Para tanto, o desenvolvimento do projeto, de responsabilidade do arquiteto Bengt Svensson, buscou unir conceitos como ambiente favorável à recuperação do paciente, uso de recursos naturais e acesso à natureza, sendo esses os pontos principais do design desse hospital.O Karolinska Solna University Hospital está localizado em Estocolmo, Suécia. O objetivo principal da construção do novo hospital é, segundo o corpo administrativo do hospital, suprir a demanda médica e ser referência em pesquisas do futuro, ultrapassando sua função primeira de tratamento de saúde para centro de produção de conhecimento.

O projeto do novo hospital possui como missão número um, o lema "patient first" (o paciente primeiro), e o fator humano é o pivô central para todas as decisões projetuais. Projetado sobre os holofotes da construção sustentável, alia as mais novas tecnologias com design inovador; com especial atenção para esse último item, que foi baseado em pesquisas que visavam promover a recuperação mais rápida do paciente.

O desenvolvimento do projeto arquitetônico envolveu uma competição internacional entre 17 escritórios de arquitetura, o escritório vencedor foi o White Architects, da Dinamarca. Segundo a administração do hospital, o projeto vem sendo desenvolvido desde 2005 e, para isso, foi feito um amplo estudo dos 50 melhores hospitais do mundo, aprendendo com os acertos e erros, para obter um projeto de alta qualidade.

Sob a orientação de seis metas, que constituem as fundações do design desse hospital, o projeto foi elaborado. Dentre as metas, duas se destacam pela proximidade com o tema desta dissertação. Uma é que cuidado médico, pesquisa e educação são integradas de forma a produzir conhecimentos novos para efetivamente ajudar no cuidado dos pacientes, e a outra, é que o projeto arquitetônico buscou criar ambientes atraentes, e que possuíssem altos valores arquitetônicos, dentro e fora ao hospital.

Ambas as metas comportam o objetivo principal: de promover o tratamento do paciente o mais rápido possível, no melhor ambiente interno. O projeto do novo hospital possui como missão número um, o lema "patient first" (o paciente primeiro), e o fator humano é o pivô central para todas as decisões projetuais. Projetado sobre os holofotes da construção sustentável, alia as mais novas tecnologias com design inovador; com especial atenção para esse último item, que foi baseado em pesquisas que visavam promover a recuperação mais rápida do paciente.

O desenvolvimento do projeto arquitetônico envolveu uma competição internacional entre 17 escritórios de arquitetura, o escritório vencedor foi o White Architects, da Dinamarca. Segundo a administração do hospital, o projeto vem sendo desenvolvido desde 2005 e, para isso, foi feito um amplo estudo dos 50 melhores hospitais do mundo, aprendendo com os acertos e erros, para obter um projeto de alta qualidade.

Sob a orientação de seis metas, que constituem as fundações do design desse hospital, o projeto foi elaborado. Dentre as metas, duas se destacam pela proximidade com o tema desta dissertação. Uma é que cuidado médico, pesquisa e educação são integradas de forma a produzir conhecimentos novos para efetivamente ajudar no cuidado dos pacientes, e a outra, é que o projeto arquitetônico buscou criar ambientes atraentes, e que possuíssem altos valores arquitetônicos, dentro e fora ao hospital.



Fonte: http://en.white.se/

COMPOSIÇÕES CROMÁTICAS PARA AMBIENTE HOSPITALAR

O tema de minha dissertação de mestrado é Composições cromáticas no ambiente hospitalar: estudo de novas abordagens. O resumo pode ser lido abaixo, assim como o link para o download do arquivo.

Este trabalho objetiva analisar as composições cromáticas aplicadas, no ambiente hospitalar, buscando uma correlação entre as cores usadas, nas composições e no bem-estar físico, psicológico, emocional e social de pacientes hospitalares, tendo em vista possíveis influências ao tratamento terapêutico de cura. Partiu-se do princípio que o ambiente construído influencia ações, sentimentos e emoções humanas. A cor, sendo um dos principais elementos da arquitetura, participa ativamente às respostas humanas decorrentes de sua interação com o ambiente. O estudo compreendeu as questões relativas às cores em todos os seus aspectos e as inúmeras possibilidades de suas aplicações na arquitetura. Focou-se o estudo, no ambiente hospitalar, que vem passando por reformulações, guiadas por pesquisas, nas áreas da psicologia ambiental, neurociência e psicofísica. Levantando-se as recentes conceituações e diretrizes projetuais para o design do ambiente hospitalar, foi possível verificar a ocorrência das composições cromáticas como elementos transformadores. Por fim, para demonstrar as relações que se estabeleceram entre as composições cromáticas, o design do ambiente hospitalar e a promoção à saúde, constituindo projetos denominados de “Hospitais do Futuro”, foram apresentados três casos, cujos projetos ilustram representativamente as questões debatidas neste trabalho. Ao se realçar o papel das composições cromáticas e do design hospitalar, no processo de recuperação da saúde e no bem-estar dos usuários, evidenciou-se o papel do arquiteto como agente central, possibilitando e criando condições ideais para o tratamento terapêutico e para o desenvolvimento das atividades. Foi identificado, como resultado da pesquisa, que o design, capaz dessas transformações, deve, acima de tudo, considerar a variedade de estímulos, e voltando-se às composições cromáticas, representa as variedades de matizes, a contraposição de brilho das superfícies e o uso de contrastes.

Link para download:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-09112010-111907/pt-br.php

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