11.11.09

Futebol e Arquitetura - Um encontro que deu certo. As futuras arenas sustentáveis dos jogos da COPA 2014

De acordo com o sistema norte-americano de certificação Leed, ainda não é possível criar um estádio verde, pois não existem recomendações para esse tipo de edifício. “Pelas informações que tenho, os estádios serão contemplados pelo Green Building Council só daqui a dez anos”, diz Vicente. Mas há mais de cinco a Fifa já pensa no assunto. As recomendações da entidade mundial do futebol estão em uma cartilha de 125 páginas, com orientações em aspectos como visibilidade, acessos, dimensões. Na página 17, um dos tópicos do primeiro capítulo é a sustentabilidade, que a Fifa chama de “green goal” (meta verde). “As metas principais do programa são a redução do consumo de água potável, a eliminação e/ou redução de resíduos, a criação de sistema de energia mais eficiente e o aumento da utilização de transportes públicos” nos eventos da entidade.

O green goal surgiu durante os preparativos para a Copa da Alemanha e orientou a especialização dos escritórios de arquitetura daquele país. Está aí por que conseguiram muito trabalho no Mundial da África do Sul, em 2010. E no Brasil também: por enquanto, em quatro dos 12 estádios há participação germânica. É uma briga de foice ainda em curso, atrás de honorários avaliados por baixo em 3 milhões a 4 milhões de reais.

Com a sustentabilidade presente no pacote da Fifa, todas as propostas tiveram que incluí-la. “É algo um pouco óbvio, que faz parte de todos os projetos atuais. E possui mais relações com a engenharia do que com a arquitetura”, pondera Hector Vigliecca, que está trabalhando nos estádios de Curitiba e Fortaleza. “
Vigliecca explica que no projeto para Curitiba não foi possível adaptar todas as noções básicas de sustentabilidade. “O estádio estava pronto: estamos desenhando somente um quarto do total”, lembra. Mas em Fortaleza todos os itens do cardápio da Fifa foram atendidos, com destaque para o uso de painéis fotovoltaicos. “A energia eólica é muito usada no Ceará e estamos tentando conectar a captação de energia solar com o vento”, ele diz.
fonte: PROJETODESIGNEdição 354 Agosto de 2009

8ª Bienal Internacional de Arquitetura

No Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera, entre 31 de outubro e 6 de dezembro, acontece a 8ª BIA - Bienal Internacional de Arquitetura com o tema Ecos Urbanos.

Um dos principais objetivos da 8ª BIA é democratizar-se, tornar-se próxima do cidadão, da sua realidade, mostrando a ele o quanto a arquitetura e o urbanismo interferem no seu cotidiano.

Com o tema Ecos Urbanos, a Bienal discutirá a qualificação de áreas degradadas em centros urbanos a partir de megaeventos e usará a Copa de 2014 como pano de fundo. ECOS, a sigla de Espacialidade, Conectividade, Originalidade e Sustentabilidade – definem os quatro eixos que norteiam o conceito dessas mudanças
Um dos principais destaques dessa edição serão os Workshops que irão discutir a qualificação urbana em cidades-sede dos jogos da Copa de 2014 e o Fórum Permanente de Debates, com participações de grandes nomes da arquitetura internacional, que irão repensar e propor novas formas de planejar e projetar espaços de uso humano, diminuindo os impactos negativos no meio ambiente e promovendo uma sociedade saudável.

Já estão confirmados nomes como o suíço Jacques Herzog, o espanhol Jordi Farrando, os portugueses Nuno Portas e Manuel Graça Dias, o italiano Roberto Zancan, entre outros.

14.10.09

Iluminação no Jardim

Com a iluminação adequada, você dá destaque a árvores, multiplica o colorido das flores, demarca caminhos, passeios, valoriza a fachada, e ainda consegue uma segurança a mais.

A iluminação de jardim deve tirar proveito de todos os recursos disponíveis para se atingir o objetivo desejado, seja somente segurança, seja valorizar as áreas de lazer, a área de esportes, ou somente apreciar o jardim.

Para cada tipo de uso existe um tipo ideal de luminária, os espetos são ideais para valorizar pequenos canteiros, já os balizadores demarcam bem os caminhos, os postes aumentam a área de iluminação própria para locais de prática de esportes, independente do tipo a variedade dos modelos é enorme, escolha o que mais combina com o seu estilo e a arquitetura do local.

As lâmpadas são as responsáveis diretas pelo sucesso de seu projeto e indicadas para cada tipo de luminária. São elas:
Incandescentes: com potência variando entre 60 e 150 watts, são mais baratas, mas têm uma vida útil menor se comparadas às outras. São usadas em qualquer tipo de luminária.
Halógenas: usadas nos projetores, pois permitem o fluxo de luz dirigido. Varia de 300 a 500 watts.
Fluorescente compacta: com potência de 9 watts, é econômica, pois consome 1/4 a menos de energia que a incandescente, e dura mais. É ideal para balizas e luminárias de vigia.
Lâmpada mista: com potência variando de 160 a 400 watts, seu tom esverdeado é ótimo para realçar a cor das plantas. Usada em postes ou projetores.
Vapor de mercúrio: outra opção para postes e projetores, com potência entre 80 e 400 watts. É também mais econômica e tem vida útil longa.
Vapor metálico: só 400 watts. Para projetores que dirigem o foco em grandes árvores e fachada da casa.
Vapor de sódio: potência de 70 a 400 watts, ótima para projetores, mas é desaconselhável para a iluminação de plantas por ter tom alaranjado.
Lâmpadas antiinseto: ideais para áreas de lazer e terraços. Recebem uma pintura especial amarela que impede a passagem de irradiações de ondas e, por conseqüência, não atraem insetos.

1.10.09

Lançamento em Taubaté




Venham conhecer o meu mais recente projeto, localizado em Taubaté-SP, na estrada de acesso a Pinda, elaborado em parceria com a Arquiteta Cibele Oliveira.
O Condomínio Privilege teve no seu desenvolvimento inúmeros diferenciais. De influência neoclássica, a arquitetura do conjunto tem linhas leves, com detalhes singulares e uma implantação cujas características são as inúmeras atividades de lazer, as praças temáticas, as quadras de esporte. O conjunto ainda conta com salão de jogos, academia, salão de festas, piscina, churrasqueiras. Todas estas características fazem deste condomínio um clube, o grande deferencial.
Na planta do apartamento a funcionalidade e o conforto são as diretrizes para a sua execução.
Para conhecer mais sobre este inovador empreendimento visite o site: http://www.taubateprivilege.com.br/

28.9.09

Painéis de Madeira no Jardim

Independente do tipo de madeira, formato, fixação, uso ou objetivo, os painéis de madeira são opções ótimas para compor com a arquitetura e o paisagismo, serve como elemento arquitetônico, ou siplesmente moldura para um quadro vivo. O uso de placas de xaxim, ou fibra de coco com plantas são elementos charmosos que valorizam ainda mais a área externa. Os principais cuidados que deve-se ter é em relação ao acabamento da madeira para que resista ao clima, e o tipo de vegetação utilizadas nas placas, sempre levando-se em consideração a insolação.

24.9.09

Green Building

O conceito de Green Building, ou, “edifício-verde“, surgiu na década de 70 na Europa e nos Estados Unidos. Este termo foi criado em função da crise energética que se encontrava o mundo decorrente da alta no valor do petróleo, como solução para a construção civil, e também com o objetivo de melhorar o uso dos recursos disponíveis e explorar formas alternativas de energia[1].
O conceito de sustentabilidade, ou desenvolvimento sustentável, que a partir dos anos 80 teve grande repercussão e sua expressão aplicada a várias áreas de estudos, primordialmente vinda da ecologia e do debate entre crescimento e preservação, se legitimou como o maior desafio deste século. Na Europa e Estados Unidos, a partir de 1987 a expressão desenvolvimento sustentável começou a se formar em um processo de legitimação e institucionalização normativa
[2]. No Brasil, a expressão sustentabilidade, foi aplicada a partir dos anos 90, na conferencia do rio, 1992[3].
Aplicada à construção este conceito alguns objetivos devem ser contemplados, e os principais pontos são a minimização do impacto ambiental, e a redução do consumo de água e energia elétrica, buscando assim novas formas de energia e de materiais, mais eficientes, e menos poluentes.
[1] BERTOLDI, Osmar. Idéias para uma metrópole sustentável. Curitiba: Esplendor, 2005.
[2] VEIGA, José Eli. Desenvolvimento Sustentável: O desafio do sáculo XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2008.
[3] VEIGA, José Eli. Meio Ambiente e Desenvolvimento. São Paulo: SENAC, 2006.

23.9.09

Jardins Pequenos e a Meia-Sombra















Na falta de espaço, o jardim acaba ficando recluso a uma pequena área, isto cada vez mais vem ocorrendo, independente da área, local e tamanho, ele está sempre presente para harmonizar o ambiente e melhorar a qualidade de nossa vida.

Nestes casos das imagens acima, a área destinada ao jardim era bem pequena e com pouca área de sol. Assim, o uso de plantas com estruturas verticais valorizam a área, elevam o olhar e aumentam o espaço horizontal. Incorporar elementos arquitetônicos ou acessórios de paisagismo, como os dormentes colocados na vertical, compõem com o visual clean e elegante.

No caso de jardins sombreados, mesclar as texturas das plantas e a paleta cromática solucionam o problema. Afinal, quem disse que jardim sombreado é problema! A paleta cromática do jardim de sombra é tão variada quanto um jardim de sol.

O Arquiteto e a Arquitetura


Estudos do Livro "Território da Arquitetura", Vittorio Gregotti.

O Projeto de Arquitetura
De maneira geral, “o projeto é o modo através do qual intentamos transformar em ato a satisfação de um desejo nosso”

Na arquitetura, “o projeto é o modo através do qual vêm organizados e fixados arquitetonicamente os elementos de um determinado problema.”

“... o projeto arquitetônico não é ainda arquitetura, mas tão-somente um conjunto de símbolos com os quais tentamos fixar e comunicar nossa intenção arquitetônica...”

A função do arquiteto de projetar tem “uma precisa função produtiva ... que... não produz casas mas projetos de casas, intervindo essencialmente na qualidade de projetista diferente daquela do construtor.”